segunda-feira, 16 de março de 2009

Pois é...

Parece que o blog não devia ter este nome. Tem mais aspecto de livro de doçaria que de aproveitamento de sobras. Por falar nisso: há bocado lembrei-me que tenho que pôr aqui a receita de açorda com peixe da minha mãe e a das rabanadas da tia Madalena (para alguma coisa ela tinha que ter jeito). O doce de tomate também - muitas vezes tenta atribuir o mérito a outra "pessoa" mas será que ela não sabe que levo 33 anos a provar as coisas que ela faz e sei distinguir o sabor da comida dela de outra qq??? Outra coisa: para uma mulher que aprendeu a cozinhar aos 11 anos já devia saber fazer um arroz sem aquele sabor típico a panela oleosa.
Se há coisas que provei e para sempre vou ligar o prato à pessoa são as seguinte:
-todas as comidas da minha mãe (tomara tanta gente comer comida de qualidade e transformá-la num manjar preparado pela sra. enfermeira, que repara em todos os nutrientes que são necessários para a filhita - é que, antes de ser enfermeira, ela já cozinhava como ninguém) Como fazes para não repetir os mesmos pratos??? Mistério.;
- o arroz doce da Lourdes;
- as rabanadas da tia Madalena
- o grão da Mimi, o cabrito com massa, a feijoada e os ovos com chouriça elaborada por ela (não eram os meus favoritos - nem são - mas hoje vejo o esforço que a minha avó fazia - é que a minha avó não conseguia imaginar que algo que se cozinhasse em menos de 1 hora pudesse alimentar tão bem como os pratos que ela fazia. Mas, fora da sua casa, chegou a conhecer pizzas e a provar comida moderna (embalada e pronta em 10 min.). Se estivesse aqui a minha irmã diria "põe os pastéis de bacalhau" - não ponho porque não gosto de bacalhuço.
- a tortilha da D.Emiliana;
- o Chili da minha irmã (muito bom mas o da minha mãe sai melhor).
Já nem sei porque comecei a escrever, nem me importa.
Volto outro dia.

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